sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Como nascem as águas-vivas?


Assisti ontem ao surpreendente documentário A Invasão das Águas–Vivas. Transmitido pelo canal pago NatGeo, o filme mostra a misteriosa explosão da população de águas-vivas nos últimos anos (com efeitos sentidos tanto no Japão quanto no Brasil). Para os cientistas, o aumento da temperatura dos oceanos – devido ao aquecimento global – está ocasionando uma mudança na memória genética dessas estranhas criaturas. A maior incidência de “zonas mornas” nos mares facilita sua proliferação, e a poluição pode ser outro fator favorável. O documentário aproveita para denunciar que o buraco é mais embaixo. O alerta fica aos pesqueiros japoneses que lançam suas redes para “pescar” nomuras gigantes (ao chegarem na superfície são esquartejadas a golpes de foice). No momento da morte, porém, na tentativa de preservar a espécie, jogam no mar milhões de óvulos e espermatozóides que serão fecundados, gerando centenas de milhares de outras águas-vivas. Ao final da fita fiquei com a bizarra sensação de ter assistido uma narrativa de terror ou ficção científica apocalíptica. Nada disso. Trata-se apenas de nossa nova realidade. Sinistro.

Um comentário:

Mari disse...

Ei, sabe que? Outro dia apareceu até no jornal, umas águas-vivas gigantes em todas as praias de barcelona. Vi um menino com um balde lotado jogando elas no lixo. E outro dia em Costa Brava, nao pude pular no mar pq estava cheio tb, mas das pequenininhas, que me disseram que sao as piores. Sinistro!!