terça-feira, 29 de julho de 2008

RATATOUILLE

Mukeka Di Rato, a melhor e mais tosca banda do ensurdecedor cenário HC sujo e podre do nosso Brasil varonil, disponibilizou dia desses quase toda sua discografia no site Trama Virtual. Ficou de fora só o último disco, Carne, lançado ano passado pela Deck. De resto, tem todos. Os quatro álbuns da carreira: Pasqualim na Terra do Xupa Kabra, Gaiola, Acabar Com Você e Máquina de Fazer. Além dos splits Vivisick e Burzum Marley(EP). Vale destacar músicas clássicas, como Mék Câncer Feliz, Mickey, Viva a Televisão e Moldar. À disposição dos admiradores do som cuspido pelos alto-falantes, esquartejado pelas guitarras e pisoteado pela bateria.
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Criada nas longínquas areias das praias de Vila Velha, ao lado da capital Vitória, a banda me foi apresentada por um pequeno/grande/amigo/roedor conterrâneo dos caros. Valeu Gui! O gosto pela Mukeka é sua culpa.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Salto no vácuo com joelhada!


O oba-oba em torno do sambista(?) Curumin não vem de ontem. Baterista paulistano (de descendência nipônica), já havia tocado para artistas consagrados quando chamou a atenção de parte do grande público nos idos de 2004, com seu debut Achados e Perdidos. Desde então, uma sombra cult insiste em pairar sobre o músico. A expectativa sobre o segundo disco era grande quando Curumin resolveu disponibilizar as novas faixas em sua página no myspace. Tiro certeiro. Durante o show de lançamento de Japan Pop Show (no começo do mês passado na choperia do Sesc Pompéia) o público que lotou a casa cantava empolgada acompanhando grande parte das músicas. Tudo em sincronia com um álbum que nem deve chegar às lojas brasileiras (somente nos Estados Unidos e Japão), mas que pode ser adquirido nos shows pelo valor simbólico de três cervejas.

Japan Pop Show é coeso, seguro e sem medo de tomar partido. Consegue transportar parte do inconsciente de referências do músico para uma plataforma abrangente e assimilável. Como diz uma de suas letras: “Compacto/Sossegado/Compacto/No meu canto, no meu lado”. É compacto e recheado de possíveis hits. Quem sabe, se tocasse na rádio? Ah, mas deixa pra lá. No ano do centenário da imigração essa é a maior homenagem que um brasileiro poderia ter feito à terra do sol nascente. Ops, eu falei isso?

sexta-feira, 11 de julho de 2008